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A crise da água no planeta se aproxima
O Conselho Nacional de Inteligência americano revelou uma conclusão provocativa de que o mundo está entrando em uma prolongada crise da água.
O governo dos Estados Unidos acredita que, 60% da população terrestre mundial será afetada pela crise da água, até 2025. São vários fatores que podem gerar este resultado como mudanças climáticas, o aumento dos padrões de vida, o crescimento da população e a deficiência de infra estrutura da água entre os principais impulsionadores desse problema. O fato é que essa questão piora a cada ano e muitos países já estão sendo vítimas de escassez de água.
Livro foi lançado no Brasil abordando este tema
Em outubro deste ano, foi lançado o livro: Faça-Se a Água – A solução de Israel para um mundo com sede de água – de autoria do advogado, escritor e ativista norte-americano Seth M. Siegel.
A obra alerta que não há tempo a perder na busca de soluções. Ilustra como Israel pode servir de modelo para os demais países do mundo, mostrando como amenizar o resultado das calamidades hídricas iminentes. O livro inspira, narrando a visão e o sacrifício de uma nação e de um povo que há muito fizeram da segurança hídrica uma prioridade.
O bom exemplo de Israel
Israel foi escolhida porque tem o gerenciamento de água, a governança e a tecnologia mais sofisticados do mundo. Embora Israel esteja na região mais seca e tenha uma das populações de mais rápido crescimento do mundo, é notavelmente abundante em água e o país conseguiu este resultado mesmo vivendo no meio de guerra, terror e anarquia.
Impactos da gestão de água no Brasil
O Brasil já teve um exemplo de escassez de água em 2014, quando a crise hídrica afetou a cidade de São Paulo e mostrou o que acontecerá nos próximos anos se não repensarmos nossa política de gestão hídrica. O problema de falta de água é sinônimo de má administração, por isso é importante que os nossos governantes tenham foco e atenção para evitar este tipo de crise.
Preocupantes macrotendências
Das diversas macrotendências que podem gerar a crise da água num futuro próximo, citamos:
População – o ritmo crescente da população mundial e o aumento da expectativa de vida em muitos países. A população mundial que hoje ultrapassa os 7 bilhões de pessoas, pode chegar a 9,5 bilhões até 2050.
Aumento da classe média – além de aumentar a população está se tornando mais rica, é uma boa notícia, mas também um desafio para o fornecimento de água. Em 2000 era 1,4 bilhão de pessoas na classe média, para 2020 as projeções indicam que a classe média saltará para 3,35 bilhões no mundo inteiro, causando impactos de consumo crescente de água na alimentação e na vida diária da população.
Mudanças climáticas – as mudanças do clima aumentam a temperatura superficial de lagos e rios e mudam os padrões de chuva com intervalos mais longos, isso provoca elevado endurecimento da superfície do solo, então quando a chuva vem, ela não penetra profundamente, somente escorre e evapora.
Poluição da água – no mundo todo, produtos químicos estão se filtrando na água e é muito difícil desfazer o dano sofrido pelos aquíferos comprometidos, não só um processo caro como por vezes, impossível.
Filtrações – uma quantidade significativa de água é perdida todos os dias em cidades do mundo todo. Para se ter uma ideia em Londres 30%, em Chicago um quarto. No Oriente Médio e Ásia tem casos de até 60% de perda. Estas perdas podem ser invisíveis, mas são enormes.
Todos nós temos responsabilidade e podemos adotar ações diárias para evitarmos ao máximo a crise hídrica. A Carcereri oferece serviços de qualidade para atuar no combate a perdas, tem um time especializado neste assunto e atende à soluções desde o projeto à execução dos serviços.
Para maiores informações sobre nossos serviços em combate a perdas consulte: comercial@carcereri.com.br
Fontes:
Livro: Faça-Se a Água – A solução de Israel para um mundo com sede de água – Seth M. Siegel